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WITTGENSTEIN, ONTOLOGIA E PANTEÍSMO
Gespeichert in:
Zeitschriftentitel: | Philósophos - Revista de Filosofia |
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Personen und Körperschaften: | |
In: | Philósophos - Revista de Filosofia, 22, 2018, 2, S. 11 |
Format: | E-Article |
Sprache: | Unbestimmt |
veröffentlicht: |
Universidade Federal de Goias
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Schlagwörter: |
Zusammenfassung: | <jats:p>No livro This complicated form of life, Newton Garver apresenta uma interpretação curiosa da primeira filosofia de Wittgenstein. Baseando-se em algumas passagens dos Notebooks e, principalmente, em considerações sobre a ‘ontologia’ do Tractatus logico-philosophicus, o comentador conclui que a filosofia wittgensteiniana, ao menos em sua primeira fase, implica uma posição místico-religiosa panteísta. Mais precisamente, Garver utiliza um argumento abdutivo para (supostamente) mostrar que o panteísmo seria a melhor explicação para o fato de existirem, segundo ele, duas ontologias no Tractatus, a saber, uma ontologia de fatos e uma ontologia de objetos. O objetivo deste texto é apresentar e refutar esta interpretação. Após reconstruir com detalhes a posição de Garver, apresentarei dois argumentos contra ela. No primeiro, mostrarei que a interpretação do comentarista implica uma ideia inaceitável, segundo a qual o Deus panteísta seria fundamentado ao invés de ser o fundamento, como é comumente entendido nas tradições panteístas. No segundo, mostrarei que é possível explicar de forma plausível a ‘ontologia’ de fatos e de objetos presente no Tractatus, sem apelar ao panteísmo.</jats:p> |
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Umfang: | 11 |
ISSN: |
1982-2928
1414-2236 |
DOI: | 10.5216/phi.v22i2.41846 |